quinta-feira, 22 de novembro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
domingo, 30 de setembro de 2018
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018
terça-feira, 25 de setembro de 2018
domingo, 23 de setembro de 2018
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Pascoal Online - Notícia e Opinião - Raul Soares: Ex-prefeito e outros cinco envolvidos no Mensalinh...
Pascoal Online - Notícia e Opinião - Raul Soares: Ex-prefeito e outros cinco envolvidos no Mensalinh...: O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) conseguiu na Justiça a condenação de um ex-prefeito de Caratinga, no Vale do Rio Doce, e de outr...
domingo, 2 de setembro de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Após aprovar legalização, Canadá deverá permitir uso recreativo da maconha a partir de setembro.

País se tornará segundo no mundo a liberar droga para consumo e compra de maneira legal. Lei passa pelo Senado e deve entrar em vigor em setembro. Legislação permite cultivo doméstico e posse de até 30 gramas. O Parlamento do Can... - Veja mais em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2018/06/20/canada-aprova-legalizacao-do-uso-recreativo-da-maconha.htm?cmpid=copiaecola
sexta-feira, 1 de junho de 2018
quarta-feira, 30 de maio de 2018
domingo, 6 de maio de 2018
terça-feira, 1 de maio de 2018
quarta-feira, 11 de abril de 2018
terça-feira, 10 de abril de 2018
segunda-feira, 9 de abril de 2018
ENQUANTO AGONIZO - PAULO DELGADO

Ele se amontoa sobre o país. Hiperrealiza
seus desejos, usa aliados como escória. Sem álibi, mandou o genro do compadre
desqualificar a acusação, e deu errado. Segue trabalhando mal o luto. Um voo
tão alto, uma queda tão grande. Revelou-se político de comodidade, tirou
vantagem da desonestidade e alega princípios para abafar inconveniências.
Chegou ao limite de querer aproveitar da própria decadência.
Um
grupo e ele saem do Fórum seguindo na direção do passeio. Embora vários do
cortejo sejam mais altos e estejam à frente dele, qualquer pessoa que os
observe do outro lado da rua pode ver a cabeça dele ultrapassando por uma
cabeça a dos seus apoiadores. Não é perspectiva, é subalternidade. Lembra livro
de Willian Faulkner, Enquanto Agonizo, onde um pai brutal impõe a todos um
enterro sem fim, não deixando a vida de ninguém fluir sem ter de pensar no seu
egoísmo doentio.
A
calçada, esturricada pelos pisões do povo e pedras soltas, segue reta como um
fio de prumo até o pé do avião emprestado onde ele os deixará, indiferente aos
terrenos resvalantes que o levaram a escorregar. Antes de embarcar, mirando o
dilúvio, determina: meu reino por minha vitimização, façam ferver o coração,
vai ser longa a condolência. Preparem o caixão e, se der certo, enterrem, com a
toga preta do Supremo, o princípio da igualdade de todos perante a lei.
Alguns
aliados não aduladores sentiram que havia alguma coisa ruim. Nem em silêncio
era razoável aquela insensatez de celebrar como triunfo uma calamidade. Nem
apropriado apiedar-se de um político mais que do povo. Uns diziam que era
anomalia necrológio de homem vivo; outros, que não se chama crime de
perseguição; todos julgavam sinistro candidato cuja glória é ser condenado por
mentir.
Ele
estava se esvaziando rapidamente. Um tique nervoso, fruto de soberba banal, o
levava a referir-se a si mesmo na terceira pessoa. “Não há qualquer rival de ‘o
líder’ em todo o firmamento.” Era assim mesmo que se chamava, “o líder”,
apelido privado que incorporou ao nome, marca da sua ambiguidade pública.
Como
numa piada, arrumou advogado na ONU. Sentia-se um país. Não queria mais suar.
Botaram na cabeça dele que se é vontade de Deus que as pessoas tenham opinião
diferente sobre honestidade não cabe a ele discutir desígnios divinos. Suas
proezas entardeceram e começaram a alimentar uma ordem política incapaz de
produzir valores sociais. Vazio, deixou-se preencher pelo maior valor do mundo
moderno, o ouro de tolo, que lambuza no presente a consequência do futuro.
Quando
mais se encheu de medalhas, mas se esvaziou de ideias. “A abundância de diploma
acaba com o diploma”, alguém alertou, e foi expulso da sala. E uma pessoa vazia
na política não é mais um político. Enchendo-se de autoelogios e fúria, logo
ele não sabe se é ou não é, ou que é que de fato é. Saiu do trilho, aumentou
necessidades, até que as dádivas deram por conhecidos seus favores.
Enfraqueceu
a autoridade por seu abuso e o hábito de confundir poder com relação e
intimidade. No mundo das decisões apressadas, dissimulações, das interdições
sobre as quais ninguém tem domínio, da liberdade irresponsável de ser o que
você quiser ser, a transgressão percebeu a melhor das convergências. Com a
autoridade participando, o erro ganha mais velocidade.
Seu
talento para a evasão o tornou conhecido como aquele político “veloz
estruturador de negócios e soluções”. Logo que recebeu a resposta da carta
enviada aos brasileiros donos de banco, escrita em inglês, percebeu que
pecado-salvação é mera questão de palavra. Harmonizou-se com a parceria de
talentosos ocultadores de intenções para montar as ladainhas, a lenga-lenga a
que deu o nome de política de governo.
Quando
a Justiça abriu a porta dos seus transtornos desesperadores, ele já havia caído
na mais sedutora armadilha da política atual, o dinheiro fácil, e não quis
reconhecer o que fez. Saiu em desespero para pagar a promessa de 40 anos atrás.
Mas sem dizer o que deveria ter dito ao juiz – o que o deteria na certeza de
que alcançar seu objetivo primordial de ser respeitado, ser alguma coisa nova,
é que compunha seu élan vital – pressupôs que a condição de vítima
evitaria o caminho da desmoralização. Ele voltou a suar, como se estivesse
espumando, feito um cavalo desembestado, convocou adoradores, dependentes, para
a velha modalidade de ação heroica – camisa de partido, candidatura, comício,
farisaísmo – na tentativa desesperada de incinerar a sentença e botar fogo na
pavorosa jornada da Justiça de ousar apontar o dedo para quem sempre fez o que
quis e nunca foi tão adequadamente contrariado.
Quando
ouviu “estamos aqui e você tem de lidar conosco”, percebeu que escondera dos
amigos o que os inimigos já sabiam. Falhou em grandeza, foi-se a profecia. Quem
dera fosse capaz de suportar o sucesso com mais honestidade e a adversidade com
mais autocontrole.
Um
partido de esquerda moderno e com capacidade de diálogo deve parar de tratar de
forma errada o erro. E reconhecer que um período de governo com um presidente
deposto, três ex-presidentes da Câmara, senadores e inúmeros ministros de
Estado presos ou processados, dirigentes partidários e governadores confinados
ou envolvidos, a maior empresa do País dilapidada, a autoridade olímpica nacional
presa, o bilionário do período encarcerado, a Copa investigada, fundos de
pensão arruinados, o BNDES um clube de amigos, grandes empresários condenados,
frugal intimidade com ditadores, etc., não foi um período virtuoso.
O
que “o líder” quer é o refluxo da identidade perdida, fugir da responsabilidade
confinado na condição de perseguido. Pelo alto, espalha simulacros de habeas
corpus, certo de que a Justiça dos privilegiados prevalece e o ressuscita, como
Lázaro. Por baixo, mantém agitada a agonia, seguro de que a manipulação do povo
reabsorve a desordem que ele criou e a dissolve na sociedade até sumir sua
autoria.
Paulo Delgado, sociólogo e
ex-deputado federal pelo PT-MG, é copresidente do Conselho de Economia,
Sociologia e Política da Fecomercio-SP. E-mail: contato@paulodelgado.com.br
Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo.
Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 4 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
“Exigir trânsito em julgado coloca em descrédito a Justiça”
“Excelentíssima Senhora Ministra Cármen Lúcia
Presidente do Supremo Tribunal Federal
O país e o mundo acompanham com grande atenção as notícias relacionadas ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de habeas corpus formulado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que será retomado nesta quarta-feira, 4 de abril.
O caráter excepcional e repleto de simbologia envolvendo o caso restrito ao ex-presidente, condenado à prisão pela Justiça em segunda instância, provoca um questionamento bem mais amplo e pode ainda resultar em uma repercussão sobre o status de centenas, talvez milhares, de condenados que já cumprem pena.
Isso porque o referido HC induz à discussão sobre a jurisprudência adotada pelo STF desde 2016, no que se refere à efetividade da prisão após condenação em segunda instância.
Tal entendimento tem sido de grande valia para a promoção da Justiça e para combater o sentimento de impunidade. Por outro lado, fartos exemplos mostram que adiar a execução da pena até que se esgotem todos recursos nos tribunais superiores é, na prática, impedir a efetividade da condenação do condenado.
Acreditamos ser crucial a manutenção do estatuto da prisão em segunda instância, como já ocorre na esmagadora maioria dos países e como ocorreu no Brasil durante a maior parte de sua história republicana.
Exigir trânsito em julgado após terceiro ou quarto grau de jurisdição para então autorizar prisão do condenado contraria a Constituição e coloca em descrédito a Justiça brasileira perante a população. Não pode haver dúvidas de que a lei vale para todos. Ademais, após a segunda instância não se discute mais a materialidade do fato, nem existe produção de provas, apenas se discute legislação e direito.
Nós senadores, abaixo assinados, entendemos que impedir a execução provisória da pena pode comprometer a funcionalidade do sistema penal ao torná-lo incapaz de punir o criminoso adequada e suficientemente e em tempo razoável.
Essa linha de argumentação se aproxima da já proferida em parecer da Procuradoria-Geral da República e em manifesto de milhares de juristas que enxergam na mudança da jurisprudência o risco iminente da liberação em cascata de inúmeros condenados por corrupção e por delitos violentos.”
Presidente do Supremo Tribunal Federal
O país e o mundo acompanham com grande atenção as notícias relacionadas ao julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de habeas corpus formulado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que será retomado nesta quarta-feira, 4 de abril.
O caráter excepcional e repleto de simbologia envolvendo o caso restrito ao ex-presidente, condenado à prisão pela Justiça em segunda instância, provoca um questionamento bem mais amplo e pode ainda resultar em uma repercussão sobre o status de centenas, talvez milhares, de condenados que já cumprem pena.
Isso porque o referido HC induz à discussão sobre a jurisprudência adotada pelo STF desde 2016, no que se refere à efetividade da prisão após condenação em segunda instância.
Tal entendimento tem sido de grande valia para a promoção da Justiça e para combater o sentimento de impunidade. Por outro lado, fartos exemplos mostram que adiar a execução da pena até que se esgotem todos recursos nos tribunais superiores é, na prática, impedir a efetividade da condenação do condenado.
Acreditamos ser crucial a manutenção do estatuto da prisão em segunda instância, como já ocorre na esmagadora maioria dos países e como ocorreu no Brasil durante a maior parte de sua história republicana.
Exigir trânsito em julgado após terceiro ou quarto grau de jurisdição para então autorizar prisão do condenado contraria a Constituição e coloca em descrédito a Justiça brasileira perante a população. Não pode haver dúvidas de que a lei vale para todos. Ademais, após a segunda instância não se discute mais a materialidade do fato, nem existe produção de provas, apenas se discute legislação e direito.
Nós senadores, abaixo assinados, entendemos que impedir a execução provisória da pena pode comprometer a funcionalidade do sistema penal ao torná-lo incapaz de punir o criminoso adequada e suficientemente e em tempo razoável.
Essa linha de argumentação se aproxima da já proferida em parecer da Procuradoria-Geral da República e em manifesto de milhares de juristas que enxergam na mudança da jurisprudência o risco iminente da liberação em cascata de inúmeros condenados por corrupção e por delitos violentos.”
terça-feira, 27 de março de 2018
segunda-feira, 26 de março de 2018
FORA LULA!
Ovos chocados no STF - Lula foi alvejado por ovos em Santa Catarina. Ele pediu à PM para dar “um corretivo” nos manifestantes: “Canalha não tem cara. Esse canalha não está jogando ovo em mim, está jogando nas crianças que estão no palco. Espero que a PM tenha responsabilidade de pegar este canalha e dar um corretivo nele”. As galinhas que chocaram os ovos cacarejam no STF. The post Ovos chocados no STF appeared first on O Antagonista.
domingo, 25 de março de 2018
quarta-feira, 21 de março de 2018
terça-feira, 20 de março de 2018
segunda-feira, 19 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
quinta-feira, 15 de março de 2018
sábado, 10 de março de 2018
quarta-feira, 7 de março de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
sábado, 17 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
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