domingo, 24 de janeiro de 2016

Ator reclama de políticos, mas avisa: "Não podemos incriminar só um poder"


O ator veterano Tonico Pereira, no ar como Ascânio de "A Regra do Jogo", reclamou da falta de patriotismo de políticos, mas ressaltou que o brasileiro não pode incriminar apenas um poder. Tonico referia-se à crise política no Brasil e o pedido de impeachment instaurado contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
"A gente deveria aprender já em escola primária  que são três os poderes visíveis, constitucionais País: Executivo, Legislativo e Judiciário. E a gente tem que saber incrimar e realçar a virtude desses três poderes, individualmente. Não podemos identificar apenas um poder como inimigo, que não é. Aliás, erra também, mas os três erram", discursou Tonico Pereira, durante o "Domingão", ao ser questionado por Faustão sobre a crise política e econômica pela qual o Brasil atravessa."Às vezes, acho que falta até mesmo patriotismo. O que se vê na política, os oplíticos agem em interesse próprio. Nunca, nunca, pensam nessa pátria maravilhosa", completou.
Em dezembro, Tonico Pereira já havia visto o seu nome em uma polêmica sobre o assunto. Após o discurso emocionado de Cássia Kis, Tonico Pereira pegou o microfone. "Eu quero uma Câmara dos Deputados que, fundamentalmente, represente o povo brasileiro, porque a culpa não está só no Executivo, não. Temos uma quadrilha [no Legislativo]", disparou Tonico.
Tonico Pereira é ator com  mais de 80 filmes na carreira, 40 peças de teatro, 16 novelas e 15 séries e minisséries.

Promotor paulista(Roberto Senise Lisboa) é denunciado por corrupção


São Paulo - O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, ofereceu denúncia à Justiça contra o promotor Roberto Senise Lisboa por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber R$ 428 mil para tomar decisões favoráveis às Casas Bahia durante investigações sobre supostos crimes contra o consumidor. O então diretor-jurídico da empresa Alexandre Machado Guarita e o advogado Vladmir Oliveira da Silveira também foram denunciados.
Na peça, Elias Rosa diz que a quebra de sigilo bancário mostra que o dinheiro saiu das contas da empresa, passou pelo advogado e chegou até as mãos do promotor. Segundo as investigações, em 2009, Senise - então promotor do Consumidor - recebeu inquérito civil do Conselho Superior do Ministério Público contra as Casas Bahia com proposta de arquivamento, porque a empresa havia se comprometido a pagar R$ 511.116,00 por danos causados aos consumidores por práticas abusivas realizadas na loja do Shopping Interlagos, na zona sul da capital. Entre as irregularidades estava a cobrança de um seguro obrigatório.
O chefe do Ministério Público Estadual (MPE) afirma que Senise passou a pedir que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) fosse estendido às demais lojas da rede, pois acreditava que a prática era comum. A investigação ficou com Senise durante um ano e meio sem que nada efetivamente fosse feito. Mas, em julho de 2011, ele juntou outra investigação contra as Casas Bahia que tramitava em outra promotoria e marcou uma audiência com a empresa para propor novo TAC.
Foi nessa época, segundo Elias Rosa, que o então diretor do Departamento Jurídico das Casas Bahia contratou Silveira, que é seu amigo e do promotor. De acordo com a denúncia, os dois ofereceram propina para Senise, que a aceitou.
O promotor elaborou um novo TAC que atendia apenas aos interesses da empresa em prejuízo dos consumidores lesados. Nesse acordo, chamou a atenção da investigação o fato de Senise propor uma multa única de R$ 1 milhão, caso a empresa descumprisse algumas das cláusulas, não importando o número de vezes. E, com relação a indenização de R$ 511 mil referente a uma loja, não houve a multiplicação do valor em proporção ao número de lojas da rede.
Senise ainda atrasou o prazo para encaminhamento do novo TAC, juntamente com o pedido de arquivamento, para análise do Conselho Superior do Ministério Público. Isso, segundo Elias Rosa, permitiu que o promotor garantisse o recebimento da propina.
Parcelado
Em janeiro de 2012, Senise recebeu R$ 428 mil em dinheiro, divididos em três parcelas. Foram dois pagamentos de R$ 150 mil, nos dias 13 e 19, e o último de R$ 128 mil ocorreu no dia 30. As investigações descobriram que Silveira fazia os saques na agência do Bradesco, que fica na Rua Riachuelo, no centro, perto do prédio do MPE, acompanhado pelo promotor que, após receber o pagamento, ia até a agência do Banco Brasil, no edifício da promotoria, e o depositava na sua conta. Ele não declarou esses valores no Imposto de Renda.
Segundo a denúncia, o advogado Silveira emprestou sua conta bancária para receber o dinheiro das Casas Bahia como pagamentos de honorários advocatícios, a fim de esconder o verdadeiro motivo da ação. A partir daí, segundo Elias Rosa, o promotor tentou mudar o último TAC feito por ele e buscou mostrar uma postura mais dura contra a empresa. Ele propôs uma ação civil pública contra as Casas Bahia e pagamento de multa de mais de R$ 170 milhões, mas não adotou medidas que garantissem o pagamento. Por meio de nota, as Casas Bahia informou que não vai comentar o caso porque não está envolvida nas investigações e Guarita não trabalha mais na empresa. O ex-diretor da empresa informou que vai esperar ser notificado para se pronunciar sobre a denúncia. Silveira não retornou os recados deixados com a secretária de seu escritório de advocacia. A assessoria de imprensa do MPE informou que Senise não foi localizado para falar sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

"Neste país, não tem uma viva alma mais honesta do que eu", diz Lula

Em café da manhã com blogueiros nesta quarta-feira, no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu-se de insinuações de corrupção provocadas pela Operação Lava-Jato:
— Se tem uma coisa que eu me orgulho neste país e não abaixo a cabeça pra ninguém, é que não tem, neste país, uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica, nem dentro do sindicato, nem no meio de vocês (blogueiros). Pode ter igual. Mais, eu duvido — disse Lula, que não é alvo da Lava-Jato. 
Ele disse, ainda, que contratou advogados para processar jornalistas: 
— Vou processar todo mundo para ver se consigo colocar ordem na casa. O que fazem com meu filho é uma violência. Dizem que é dono da Friboi, dono da Casa Branca. É muita desfaçatez.

Durante a conversa, Lula defendeu a presidente Dilma Rousseff em relação ao processo de impeachment:

— Dilma sabe que tem três anos de mandato. E tem que decidir como quer deixar o país quando entregar esse mandato. Podem discordar, mas poucas vezes o país teve alguém com a dignidade dela — afirmou o ex-presidente. 
Lula ainda defendeu a reforma da Previdência, tema que tem tido resistência entre movimentos sociais, base de apoio do governo. Mas pediu que as mudanças sejam discutidas com a sociedade "de forma civilizada", e destacou a comissão criada por Dilma que reúne trabalhadores, empresários e governo para discutir temas trabalhistas: 
— Acho que essa comissão deve apresentar um projeto para a presidente, quando chegar a uma proposta. 
O ex-presidente defendeu a necessidade da retomada da esperança pelo povo brasileiro e disse que as pessoas precisam melhorar o humor e "deixar o ódio embaixo do tapete". 
— Nós vamos voltar a crescer, a gerar emprego e esperança. O povo tem que acreditar que amanhã será melhor e que nem tudo é o síndico que resolve. De vez em quando é preciso fazer algo — disse.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Organização Criminosa com registro no TSE (PP), desviou R$ 358 milhões dos cofres da Petrobras, diz procurador-geral.


Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o esquema de corrupção sustentado pelo PP na Petrobras, que tinha como principais operadores o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, desviou R$ 357,9 milhões dos cofres da estatal, entre 2006 e 2014 --161 atos de corrupção em 34 contratos, 123 aditivos contratuais e quatro transações extrajudiciais.
O balanço está descrito na denúncia contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR) oferecida ao Supremo Tribunal Federal.
Segundo a acusação formal do Ministério Público, doações oficiais à legenda ocultaram propina.
O PP é o primeiro partido a ter seu esquema de corrupção devassado pela força-tarefa da Lava Jato. A investigação em Curitiba concentra seus trabalhos também na atuação do PT e do PMDB no esquema. As três legendas, conforme o Ministério Público Federal, agiam como controladoras de áreas estratégicas da Petrobras, por meio do controle de diretorias, e beneficiárias diretas de desvios.
"Os valores ilícitos destinavam-se não apenas aos diretores da Petrobras, mas também aos partidos políticos e aos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção daqueles nos cargos", disse Janot na denúncia contra Meurer que ainda será analisada pelo Supremo.
A propina era repassada aos políticos "de maneira periódica e ordinária, e também de forma episódica e extraordinária, sobretudo em épocas de eleições ou de escolhas das lideranças."
"Em épocas de campanhas eleitorais eram realizadas doações 'oficiais', devidamente declaradas, pelas construtoras ou empresas coligadas, diretamente para os políticos ou para o diretório nacional ou estadual do partido respectivo", afirmou Janot. "Em verdade, (as doações) consistiam em propinas pagas e disfarçadas do seu real propósito."
A linha acusatória da Procuradoria é a mesma da força-tarefa da Lava Jato, que vai, neste ano, acionar na Justiça, via ação cível pública, os partidos por desvios na Petrobras. Até agora, só pessoas físicas foram imputadas.
Além das doações oficiais como forma de ocultar propina, a Procuradoria diz que ao menos outras três formas eram usadas: entregas em dinheiro em espécie levadas por "mulas" que escondiam as notas no corpo, transferências eletrônicas ou pagamentos de propriedades e remessas para contas no exterior.

Peça-chave

O doleiro Alberto Youssef foi a peça-chave nessa sistemática de desvios e corrupção do PP na Petrobras, disse Janot. Ao menos R$ 62 milhões desse montante pago pelas empreiteiras ficaram ocultos em contas de empresas de fachada e de firmas que forneciam notas frias para a "lavanderia de dinheiro" do doleiro, responsável por administrar um verdadeiro "caixa de propinas do PP".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Leia mais em: http://zip.net/bvsKcK

Bolsonaro e o SEXO INFANTIL!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Luther King Jr.'Eu Tenho um Sonho'.

 
Em 15 de janeiro de 1929 nascia um dos maiores líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos: Martin Luther King Jr.

Ganhador do prêmio Nobel, em 1964, pelo combate à desigualdade racial através da não violência, King liderou, em 1963, a Marcha sobre Washington, onde fez seu histórico discurso 'Eu Tenho um Sonho'. Confira: https://goo.gl/uqn1Tk.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Vereador Ramiro Carijó Grossi (PT) está condenado pela Justiça Federal

ai meu Deus me dei mal, bateu na minha porta a sentença da Federal
SENTENÇA COLADA DO SITE DA JUSTIÇA FEDERAL – VIÇOSA – MG.···.
                                  

julgo parcialmente procedentes os pedidos iniciais para condenar José Diogo Drummond Neto Débora Maria Teodoro Elber Vieira Alves Eliane Aparecida Medina Ramiro Andrade Grossi e Cia Ltda. e Ramiro Andrade Grossi por violação às normas capituladas no art. 10 VIII e 11 I da Lei 842992 a ressarcir solidariamente o erário pelo dano apurado de R7180000 setenta e um mil e oitocentos reais a ser atualizado pelo IPCAE e acrescido de juros moratórios de um ao mês desde a respectiva data do pagamento indevido perda da função pública eventualmente exercida suspensão dos direitos políticos por oito anos proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário pelo prazo de cinco anos Condeno, outrossim, José Diogo Drummond Neto Débora Maria Teodoro Elber Vieira Alves e Eliane Aparecida Medina ao pagamento de multa civil no valor de R2000000vinte mil reais para cada um bem como Ramiro Andrade Grossi e Cia Ltda. e Ramiro Andrade Grossi ao pagamento conjunto e solidário de multa civil no valor de R5000000 cinquenta mil reais o valor das multas estará sujeito à atualização pelo IPCAE e acréscimo de juros moratórios de um ao mês desde a data desta sentença Mantenho a indisponibilidade de bens determinada às fls. 140 e seguintes já que a responsabilidade alcança a todos e a condenação ora imputada ainda está sujeita a correções até a data do efetivo pagamento. O valor da condenação deverá ser revertido em prol da União e do Município de Teixeiras na proporção do custeio da festa promovida nos termos do Convênio MTurPM de Teixeiras MG nO7006292008 consoante o disposto no art. 18 da Lei 842992Custas pelos réus pro rata