domingo, 15 de junho de 2014

HOSTILIZADA NA ABERTURA DA COPA DO MUNDO


“Não me abaterei com isso”, diz Dilma Rousseff

Dilma Rousseff: “não serão xingamentos que vão me intimidar, não me abaterei por isso”
Dilma Rousseff: “não serão xingamentos que vão me intimidar, não me abaterei por isso”
Brasília
A presidente Dilma Rousseff respondeu ontem (13) à hostilidade sofrida após a cerimônia de abertura da Copa do Mundo, na tarde de anteontem (12), em São Paulo, no Arena Corinthians, o Itaquerão. Dilma disse que não irá se deixar “atemorizar” por xingamentos e que esse tipo de manifestação não a abate ou enfraquece. A presidente lembrou que sofreu tortura física durante o período da ditadura militar e disse que nem essa situação extrema a desviou do caminho que traçou para seguir.
“Não vou me deixar perturbar, atemorizar por xingamentos que não podem sequer ser escutados pelas crianças e famílias. Aliás, na minha vida pessoal, enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade, situações que chegaram num limite físico. Superei agressões físicas quase insuportáveis e nada me tirou do meu rumo, dos meus compromissos, nem do caminho que tracei para mim. Quero dizer para todos, não serão xingamentos que vão me intimidar, não me abaterei por isso”, disse.
As declarações foram feitas pela presidente durante discurso na inauguração da primeira etapa do BRT Expresso DF, Eixo Sul, no Distrito Federal. Anteontem, após o término da cerimônia de abertura da Copa, alguns torcedores fizeram xingamentos à presidente Dilma Rousseff, e aos representantes da Federação Internacional de Futebol.
Dilma disse ainda conhecer o caráter do povo brasileiro e, por isso, tem a consciência de que esses xingamentos não expressam o que sente esse povo que é “civilizado e extremamente generoso e educado”. E completou “podem contar que isso não me enfraquece”.

Um comentário:

  1. Pessoalmente não acredito que nada mude neste país enquanto não houver uma reforma política verdadeira e que o povo seja realmente representado no congresso nacional, nas assembleias legislativas e câmaras de vereadores. Como está nenhum chefe do executivo mudará nada. Votarei em branco e farei campanha pelo voto branco. Mas tenho que reconhecer o valor da Presidenta e respeitar seu passado político. Só quem teve seus direitos surrupiados sofreu torturas e foi discriminado por suas crenças e convicções pode avaliar o sentimento desta mulher lutadora. A democracia em que vivemos hoje foi reconquistada a duras penas pelo povo brasileiro. O mínimo que se deve ter pela Dilma Rousseff é respeito.

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