segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Homens não podem recusar pedidos de casamento no dia 29 de fevereiro na Irlanda !


Acredite se quiser…
Pois é, essa foi a  notícia que saiu hoje em um jornal.
” Na Irlanda: em anos bissextos, mulheres têm o direito de escolher no dia 29 de fevereiro com quem vão se casar ! “
O relato diz que esse costume já virou uma tradição!   É inadmissível dizer NÃO !
Pasmem, os homens não podem negar ao pedido de casamento, caso isso aconteça eles deverão pagar uma “multa de respeito” .
Tudo começou no século 13, baseada na lenda de que Santa Brígida teria se queixado a São Patrício sobre a angústia de muitas donzelas, que ficavam esperando eternamente pelo sonhado pedido de casamento que nunca vinha. Pra resolver o problema o  então  padroeiro da Irlanda teria determinado que todo dia 29 de fevereiro o costume seria invertido, e as ‘donzelas’ iriam à caça dos “felizardos” acabando assim com  a espera de muitas apaixonadas (encalhadas).
Será que tem Brasileiras na Irlanda, “aproveitando” as férias, este mês ?
Afinal, esperar o próximo ano bissexto não vai ser nada fácil…
Porquê o próximo “dia extra” , só em 2020 !!!

Morador de rua emociona público ao tocar piano

Morador de rua 'reencarna' Renato Russo e surpreende todos com sua voz!

A história da deputada filha de ex-escrava que inspira ativistas negras no Brasil.

Antonieta de Barros foi a primeira parlamentar negra brasileira, eleita em 1934
Uma catarinense filha de uma escrava liberta começa aos poucos a ser "redescoberta" nacionalmente como ícone do movimento de mulheres negras. Antonieta de Barros foi a primeira parlamentar negra brasileira, eleita em 1934.

Educadora, jornalista e política, Antonieta junta em sua trajetória, na primeira metade do século 20, três bandeiras caras ao Brasil do século 21: educação para todos, valorização da cultura negra e emancipação feminina.

A história de Antonieta inspira movimentos negros e de mulheres em Santa Catarina, onde nasceu, mas aos poucos chega a outros cantos do país.

O documentário Antonieta, da cineasta paulista Flávia Person, lançado no fim de 2015 em Florianópolis, tem previstas várias exibições em março, quando se comemora o mês da mulher. E leva o nome de Antonieta de Barros o prêmio nacional para jovens comunicadores negros criado pela Secretaria da Igualdade Racial do governo federal.
Sua mãe, escrava liberta, trabalhou como doméstica na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado e chegou a assumir por dois meses a Presidência da República.


Antonieta (3ª pessoa sentada, da esq. para a dir.) com os colegas deputados na posse, em 1935. Nascida em 11 de julho de 1901, Antonieta foi a primeira mulher a integrar a Assembleia Legislativa de Santa Catarina e é reconhecida como a primeira negra brasileira a assumir um mandato popular.
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Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo decide deixar o cargo.


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deve deixar a pasta nesta semana. De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, pessoas da equipe da presidente Dilma Rousseff dizem que Cardozo já tomou a decisão. O ministro e Dilma já teriam até mesmo conversado sobre a eventual demissão.
Se consolidada, a saída do titular da Justiça ocorrerá em um momento bastante delicado do governo Dilma, cada vez mais isolada no governo, em meio a denúncias que envolvem sua campanha eleitoral. Cardozo deixa o cargo em uma semana conturbada, em que podem ocorrer novas delações na Lava Jato.
Pessoas próximas ao ministro dizem que ele tem sofrido pressão por parte do PT, partidos da base do governo, e de representantes de setores empresariais. Ele estaria sofrendo críticas "tanto da direita, quanto da esquerda", dizem. À Folha, um interlocutor disse que Cardozo concluiu que estaria ajudando mais o governo saindo do cargo.
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domingo, 28 de fevereiro de 2016

LULA: Lugar de corrupto e ladrão é na cadeia


BOB MARLEY vs BOB ESPONJA ♫

"Japonês da Federal" diz que fama gerou inveja e ciúmes.


O policial federal Newton Ishii, 60 anos, ficou conhecido em todo o país como o "Japonês da Federal" após aparecer em fotos conduzindo investigados da Operação Lava Jato à carceragem em Curitiba. "É o meu trabalho. Tem colegas que participaram até de mais prisões que eu, mas virei o rosto da Lava Jato", diz ele em entrevista publicada neste domingo (28) no jornal "Correio Braziliense".
Na entrevista, o agente conta que se surpreendeu com a fama repentina.
Requisitado para selfies por onde passa e tema de marchinha no Carnaval de 2016 e boneco do desfile de Olinda (PE), o "Japonês da Federal! diz que a melhor parte de ter se tornado conhecido é o reconhecimento de crianças e adolescentes. "Tem o lado bom, do reconhecimento. O lado das crianças e adolescentes é muito legal. Eles querem tirar foto, conversar e estudar para mais tarde fazer concurso para a Polícia Federal. Estamos dando um bom exemplo", declarou.
Sobre o lado ruim, Ishii revela que ter se tornado famoso gerou ciúme dos colegas da PF. "Tem muita inveja em cima disso, ciúmes de colegas. Em um momento isso chegou a me desanimar. É normal do ser humano sentir ciúmes, inveja, mas quando é demais e começam a atacar o lado pessoal, fica muito chato", declara, sem citar nomes de colegas que teriam sentido inveja. "Se a gente está fazendo o bem para a sociedade, por que esse tipo de coisa?", questiona.
Na entrevista, o agente, que está atualmente em férias da PF, conta que já perdeu um filho e que pretende se aposentar em maio para se dedicar à filha, Jordana. "Ela não gosta [da fama do paí]. Fica assustada e temerosa. Antes, ela saía com as amigas; agora não mais. Tenho muito medo de alguém fazer algo a ela para me atingir", diz o agente da PF. 
Sobre a prisão em 2003 por acusação de contrabando, o agente se diz inocente. "Como me indiciaram por facilitação de contrabando se não tinha empresa, apreensão de mercadoria, nada?" Ishii foi preso e condenado a pagar cestas básicas, mas recorreu. "Como é que eu vou pagar cesta básica por uma coisa que não fiz? Os processos administrativos foram arquivados por falta de provas." 
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O físico que fascina João Santana


João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, são presos pela PF

O físico italiano Ettore Majorana sempre fascinou o marqueteiro João Santana, preso na semana passada pela Operação Lava Jato (foto). “Tenho uma relação misteriosa e cotidiana com ele”, disse João Santana sobre Majorana, num perfil publicado em 2013 pela revista Época. Majorana foi uma mente genial, capaz de compreender a estrutura do núcleo atômico antes do alemão Werner Heisenberg, embora um misto de modéstia e timidez o tivesse impedido de publicar o resultado. Seu mentor e professor, o também italiano Enrico Fermi, o considerava um gênio à altura de Galileu Galilei, Isaac Newton ou mesmo Einstein. Majorana também é um mistério insolúvel.
Em março de 1938, ele sumiu depois de comprar uma passagem de barco de Palermo, na sua Sicília natal, a Nápoles, onde fora recentemente contratado para lecionar física na universidade. Embora a polícia tenha aceitado a hipótese do suicídio, o sumiço é um mistério até hoje não esclarecido. No livro “Majorana desapareceu”, tema de minha coluna desta semana na revista Época, o escritor, jornalista e político italiano Leonardo Sciascia formulou sua teoria para o desaparecimento de Majorana. De acordo com a versão de Sciascia, Majorana descobrira o poder destrutivo do átomo e, num movimento místico, decidira rejeitar a ciência e, incógnito, isolar-se num convento siciliano.
Ao longo de sua vida, Sciascia ficou conhecido pelo combate à Máfia e à corrupção. Desempenhou um papel importante nas investigações a respeito do assassinato do premiê Aldo Moro por terroristas das Brigadas Vermelhas, em 1978. Não viveu para ver a Operação Mãos Limpas, inspiração da nossa Lava Jato. Conhecia a dificuldade de mudar hábitos corruptos arraigados há séculos.

Na Itália, a Mãos Limpas abriu caminho para a ascensão de Silvio Berlusconi, depois envolvido em escândalos ainda maiores. Não sabemos ainda o que acontecerá depois da Lava Jato. Tudo dependerá de como lidaremos com as descobertas sobre as relações espúrias entre as empresas e o Estado. E da nossa capacidade de, como o Majorana de Sciascia, mudar depois de conhecer de perto aquilo de que apenas suspeitávamos. A prisão não é um convento. Mas também oferece a João Santana uma oportunidade de refletir sobre o que fazer com as verdades atômicas que conhece

CRIATURAS DE SANTANA


João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, são presos pela PF

Criaturas de Santana
POR MÍRIAM LEITÃO. 28/02/2016
Era forte, muito forte o sentimento de que estavam protegidos pela capa da impunidade. Só isso explica João Santana e sua mulher, Mônica Moura. Eles trabalharam em campanhas presidenciais, usaram técnicas agressivas de publicidade e mantiveram contas secretas no exterior, onde receberam recursos de empresas e lobistas. Isso, depois de Duda Mendonça ter admitido que assim é que o PT lhe pagava.
Este não é o primeiro grande caso de corrupção investigado no Brasil. O Mensalão colocou o ex-chefe de Santana diante de uma CPI e da Justiça. Duda escapou do pior, mas ajudou a revelar o esquema. Disse que foi forçado pelo PT a abrir uma offshore para receber parte do dinheiro. Admitiu o caixa dois e pagou a multa.
De lá para cá, o país está claramente dobrando sua aposta no combate à corrupção através do Ministério Público, da Justiça e Polícia Federal. A Lava-Jato tem métodos e ação mais precisos, mais elaborados. Santana e Mônica acham que poderão se livrar com a estratégia de admitir alguma coisa para perder os anéis e ficar com os dedos. Eles reconhecem a existência de contas no exterior não declaradas, mas Santana diz que não sabe quem depositou nessa conta e seu advogado corrobora: “ele é um criador.”
Na Pólis de Santana e Mônica, as criaturas não tinham limites. Elas podiam subestimar a inteligência alheia, manipular os sentimentos, mentir sobre adversários e escamotear a crise que agora nos consome. As criações de João Santana fizeram mal ao país e à democracia brasileira, mas isso não levaria o casal à prisão. Revela, contudo, a arrogância e a sensação de impunidade que tinham. Ele fez tudo isso, enquanto dinheiro duvidoso era depositado por lobista e por empreiteira em uma de suas contas. A planilha da Odebrecht divulgada pela “Época” indica que pode ter havido ligação mais direta. Santana orientava Dilma Rousseff a mentir em debates e entrevistas, vivia na intimidade do poder como conselheiro político mesmo após as eleições, enquanto tinha seis contas não declaradas no exterior. Em novembro passado, diante dos avanços da Lava-Jato, fez uma declaração retificadora na Receita admitindo cinco contas, mas não a que recebeu o dinheiro de Zwi Skornicki e da Odebrecht.
O que contaram Santana e Mônica nos depoimentos é risível. Receberam no exterior porque trabalharam no exterior, não trouxeram o dinheiro, mas pretendiam fazê-lo, receberam caixa dois, mas nunca no Brasil, e sim em suas campanhas presidenciais em outros países. Mônica cuidava de toda a parte administrativa e financeira, a tal ponto que o distraído criador nem sabe dizer quanto e quem lhe pagou. A estratégia clara é admitir crimes menores para se livrar da cadeia e também proteger a presidente Dilma Rousseff e seu mandato.
No exterior, eles trabalharam para presidentes como Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos e por essas campanhas admitem caixa dois. O que liga os dois políticos é a prática antidemocrática. José Eduardo do Santos é presidente desde 1979, seu governo é uma ditadura corrupta que faz eleições para encobrir seu caráter autoritário. Sua filha Isabel dos Santos é considerada a mulher mais rica da África, com fortuna avaliada em US$ 3,7 bilhões pela revista “Forbes”. Sua riqueza tem relação direta com o ambiente de corrupção instalado pelo governo para o qual João Santana trabalhou. Hugo Chávez tinha, como todos vimos, a decisão de se eternizar no poder, golpeando as instituições. Ele morreu, mas deixou seu ectoplasma que governa o país rumo à ruína.

Pela versão das primeiras horas após a prisão, eles aceitaram dinheiro de origem duvidosa, mas só no exterior. No Brasil, tudo foi feito dentro da lei. Uma delinquência com limites geográficos. No início da campanha, ele concedeu uma entrevista ao jornalista Luiz Maklouf na “Época”, em que disse que a presidente Dilma ganharia fácil no primeiro turno, enquanto haveria com os outros candidatos uma “antropofagia de anões”, e explicou: “eles vão se comer lá embaixo e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo”. A história não foi assim, houve segundo turno, mas o que o país quer saber agora é o que aconteceu no Olimpo. Ele diz de si mesmo que tem ideias muito rápidas. Agora é a hora de mostrar isso, mas que a ideia seja crível, porque os velhos truques não funcionam mais. O país está mudando.

FESTA DO TREM - ALCKMIN E SERRA

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Marqueteiro de Dilma sabia que dinheiro era de origem ilegal, diz PF


  • Eduardo Knapp - 28.set.2014 / Folhapress
    João Santana foi marqueteiro das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014)
    João Santana foi marqueteiro das campanhas de Lula (2006) e Dilma (2010 e 2014)
O publicitário João Santana, responsável pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2006) e da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014), sabia que o dinheiro depositado em suas contas no exterior tinha origem ilegal, segundo a PF (Polícia Federal).
O marqueteiro é um dos alvos da 23ª etapa da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (22) e que foi batizada de "Acarajé", nome como o dinheiro em espécie era chamado por alguns investigados.
Há mandados de prisão contra João Santana e sua mulher, Mônica Moura, que estão fora do país, trabalhando na campanha de reeleição do presidente Danilo Medina, da República Dominicana.
"João Santana e Mônica tinham conhecimento da origem espúria dos recursos. Eles sabiam que não era um mero caixa 2. [...] Eles tratavam diretamente com uma pessoa que era representante e operador de propina na Petrobras", afirmou o delegado Filipe Hille Pace.
As investigações identificaram transferências que totalizaram US$ 7,5 milhões (R$ 30 milhões, em valores desta segunda), feitas por empresas investigadas pela Operação Lava Jato para a offshore Shellbill Finance S.A., que pertence a João Santana.
Os investigadores chegaram a esses valores por meio de informações obtidas com o Citibank de Nova York, que forneceu os dados por meio de cooperação jurídica com as autoridades brasileiras.
"Os extratos do Citibank fazem clara referência que esses depósitos eram feitos com base em contratos falsos para justificar remessa de dinheiro", declarou o delegado.
É possível que essa quantia seja maior já que os dados são parciais, segundo a PF. "Esperamos ainda que venham novas informações do Citibank de Nova York", afirmou Pace.
Ao longo da manhã, equipes da PF fizeram buscas no apartamento de João Santana em um bairro nobre de Salvador e em uma casa dele em Camaçari, na região metropolitana.
Em nota, a assessoria de imprensa da Polis Propaganda, agência do marqueteiro e de sua mulher, informa que "no início da tarde de hoje o advogado do jornalista e publicitário João Santana, Fábio Toufic, divulgará um comunicado esclarecendo a posição de seu cliente em relação à operação feita hoje pela Polícia Federal".
Ao todo, cerca de 300 policiais federais cumprem hoje 51 mandados judiciais, sendo 38 de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. A Operação Lava Jato investiga um grande esquema de corrupção na Petrobras.

Segunda linha de investigação

A segunda linha de investigação desta recente fase da Operação Lava Jato é a descoberta de novos operadores de propina ligados à Odebrecht. "Foram descobertos indícios de envolvimento de um grupo de funcionários ligados à Odebrecht que controlava pagamentos no exterior", afirmou o procurador da República Carlos Fernando Lima.
Os escritórios da empreiteira em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia foram alvo hoje de busca e apreensão. A empresa é uma das investigadas pela Lava Jato. Seus executivos são acusados de pagar propinas milionárias para contratar obras da Petrobras. O ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht foi preso em junho do ano passado.
Leia mais em: http://zip.net/bksV8B

Odebrecht vem retirando alvos da Lava Jato de alcance de autoridades, diz procurador


Prédio da Odebrecht em São Paulo. Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O procurador regional da República Carlos Fernando do Santos Lima, da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou que foram encontrados indícios de que a empreiteira Odebrecht “vem retirando” investigados do “alcance das autoridades”. Cinco alvos de pedido de prisão da Operação Acarajé, deflagrada nesta segunda-feira, 22, estão no exterior, entre eles o marqueteiro do PT João Santana e executivos da Odebrecht que eram os supostos controladores de contas do grupo no exterior.
“Há indícios de que essa empresa vem retirando eles do alcance das autoridades”, afirmou o procurador, durante entrevista coletiva, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira, 22.
Os cinco alvos devem entrar na lista vermelha da Interpol, segundo o delegado da PF Igor Romário de Paula. “Os cinco devem entrar em divisão vermelha para procura e captura no exterior.”

Segundo o delegado, a Operação Acarajé – nome da 23ª fase da Lava Jato – chegou a ser adiada, porque havia informação de retorno do casal de marquteiros ao Brasil no sábado, mas João Santana e sua mulher Mônica acabaram adiando a volta.
A força-tarefa revelou “novas provas do possível envolvimento do empresário Marcelo Bahia Odebrecht em novos crimes graves, e de que tinha controle sobre os pagamentos feitos no exterior por meio de offshores, as quais ele geria por intermédio pessoas a ele subordinadas e ligadas, direta ou indiretamente, à Odebrecht’.
Entre os alvos que tinham controles de contas no exterior da Odebrecht estão Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho e Luiz Eduardo Rocha Soares.
“Suspeita-se que Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho e Luiz Eduardo Rocha Soares, os quais tiveram vínculo formal com a Odebrecht, controlam, em conjunto com outras pessoas, como Fernando Miggliaccio da Silva, a utilização das contas offshores que fizeram pagamentos ocultos no exterior por ordem do Grupo Odebrecht.”
Segundo os procuradores da Acarajé, ‘dentre essas contas usadas estavam as da Klienfeld e da Constructora del Sur’.
“Há indicativos de que Luiz Eduardo e Fernando Migliaccio chegaram a se evadir do País pouco tempo após as buscas e apreensões feitas sobre a empresa em 19 de junho de 2015, suspeitando-se que no caso de Fernando isso tenha acontecido por orientação superior da empresa, a qual pagou suas despesas de mudança e manutenção no exterior.”
Uma delas, a Klienfeld foi uma das que pagou valores no exterior (Estados Unidos e Inglaterra) para a conta secreta de João Santana em nome da offshore Shellbill Finance S.A. – que recebeu US$ 3 milhões entre 2012 e 2013, supostamente em benefício do PT, oriundos da Odebrecht.
Entre os pagamentos identificados consta um realizado em 11 de julho de 2012, de US$ 1 milhão, outro em 4 março de 2013, de US$ 700 mil e outro de US$ 800 mil. “Somando foram depositados por offshores empregadas pela Odebrecht US$ 3 milhões em favor de João Santana”, explicou o delegado Filipe Hile Pacce.

Revista relaciona mensagens de texto sobre obras em triplex e sítio a Lula

A revista “Veja” desta semana traz uma reportagem sobre mensagens trocadas entre executivos da empreiteira OAS a respeito das reformas de duas cozinhas, uma, no triplex em Guarujá. E a outra, no sítio em Atibaia, frequentado pelo ex-presidente Lula.
As reformas nos imóveis estão sendo investigadas pelo Ministério Público de São Paulo e pela Lava Jato. O Ministério Público paulista suspeita que Lula seja o verdadeiro dono do sítio.
Nas mensagens de texto publicadas pela revista Veja, os interlocutores falam das cozinhas planejadas do sítio em Atibaia e do apartamento em Guarujá.
As conversas são entre o hoje ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o ex-diretor da empresa Paulo Gordilho. E estavam no celular de Léo Pinheiro, apreendido em operação da Polícia Federal.
A TV Globo confirmou com fontes da Lava Jato a existência dessas mensagens.
Em uma delas, de 12 de fevereiro de 2014, destacada na revista “Veja”, Gordilho diz: "O projeto da cozinha do chefe está pronto. Se marcar com a madame, pode ser a hora que quiser".
Léo pinheiro responde: "Amanhã, às 19h. Vou confirmar. Seria bom também ver se o do Guarujá está pronto".
Paulo Gordilho responde: "Guarujá também está pronto".

Léo Pinheiro diz então que vai confirmar o encontro às 19h do dia seguinte.
De acordo com a reportagem, a Polícia Federal acredita que a palavra chefe se refere ao ex-presidente Lula. E madame à mulher dele, dona Marisa. 
O encontro citado na mensagem, no entanto, não aconteceu. Segundo a revista, em 13 de fevereiro, um dia depois da primeira mensagem, o então da diretor da OAS perguntou a Léo Pinheiro se a reunião estava confirmada: "Léo está confirmado? Vamos sair de onde e a que horas?".
Léo Pinheiro responde: "Fábio ligou desmarcando. Em princípio, será às 14h na segunda. Estou vendo, pois vou para Uruguai".

A revista afirma que, para os investigadores, o Fábio a que Léo Pinheiro se refere é Fábio Luis, o filho mais velho do ex-presidente Lula.
Alguns dias depois desse diálogo, outra mensagem, também encontrada no celular de Léo Pinheiro, mostra que os projetos das cozinhas eram discutidos nos mínimos detalhes pelo próprio presidente da OAS: questões como o forro de gesso e a estrutura do telhado.
A reportagem da revista afirma que o encontro para apresentar os projetos para dona Marisa acabou acontecendo. Segundo a revista, Léo Pinheiro, que estava viajando, foi informado de tudo.
Em 10 de março de 2014, Léo Pinheiro dá ok para o custo da obra. Um interlocutor não identificado pela polícia manda uma mensagem citando o nome de um dos donos do sítio, Fernando Bittar, que é sócio de Fábio Luis, filho do ex-presidente lula. Ele diz: "Dr. Léo, o Fernando Bittar aprovou junto à dama os projetos, tanto do Guarujá como do sítio. Só a cozinha Kitchens completa pediram R$ 149 mil, ainda sem negociação. Posso começar na semana que vem? É isto mesmo?". Leo responde: “ok”.
O Ministério Público de São Paulo diz que tem provas de que a OAS pagou os móveis planejados do sítio e do triplex.

Essas mensagens fazem parte da investigação que está sendo feita pela Lava Jato para descobrir se as obras nos apartamentos do edifício Solaris, em Guarujá, e no sítio frequentado pelo ex-presidente Lula em Atibaia foram uma forma de pagamento de propina em troca de contratos com o governo.

O Instituto Lula declarou que o ex-presidente já comprovou com documentos, inclusive a sua declaração de Imposto de renda, que jamais ocultou patrimônio. E que ele nunca desrespeitou a lei, antes, durante ou depois de governar o país.
Segundo o Instituto, Lula não é, e nunca foi, dono de imóveis em Guarujá e em Atibaia. E hoje reside em São Bernardo, no mesmo apartamento em que morava antes de ser presidente da República.
O Instituto Lula também declarou que a repetição do que chama de teses caluniosas tem o objetivo de ligar o ex-presidente a processos em que ele não é investigado e sequer citado.
O Instituto declarou, ainda que, para ele, é ilegal e vergonhosa a invasão de privacidade a que Lula e sua família vêm sendo submetidos por determinados agentes do estado e veículos de imprensa.

A construtora OAS e o ex-presidente da empresa, Léo Pinheiro, não vão comentar o assunto.
O Jornal Nacional não conseguiu contato com o advogado de Fernando Bittar e nem com o ex-executivo da OAS Paulo Gordilho.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Quando alguém defende a volta da ditadura militar

Toma Que o Filho É Teu

Bolsonaros, pai e filho, são processados pelo MPF

Ministério Público Federal processa o deputado Jair Bolsonaro e o seu filho, Flávio Bolsonaro, por site que espalha ofensas na internet.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) com os filhos Flávio (esq) e Eduardo, ambos candidatos no Rio e São Paulo (divulgação)
A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) anunciou nesta segunda-feira (29) que ingressou com ação na Justiça Eleitoral contra os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o filho dele, Flávio Bolsonaro (PP-RJ), por ligação com um site acusado de postagem de mensagens ofensivas contra adversários políticos na internet.
Por meio da divisão que trata da propaganda irregular, o órgão do Ministério Público Federal (MPF) quer a retirada imediata da página do ar, que é acusada de promover indevidamente as candidaturas dos membros do clã Bolsonaro, além de fazer propaganda negativa com mensagens ofensivas contra adversários.
Além dos candidatos, respondem à representação a ONG Brasil No Corrupt (Mãos Limpas) e seus proprietários, Ari Cristiano Nogueira, Fábio Pinto da Fonseca e Ricardo Pinto da Fonseca, supostos mantenedores da página.
Na representação, o procurador regional eleitoral auxiliar Sidney Madruga lembra que a lei proíbe a realização de propaganda eleitoral na internet por pessoa jurídica de direito privado.
No caso em questão, o site da ONG Brasil No Corrupt (Mãos Limpas) abriga textos e fotografias que buscam promover a candidatura de Flávio e Jair Bolsonaro, com a reprodução de discursos e posicionamentos políticos dos dois.
“Além da irregular veiculação de propaganda eleitoral, via internet, em sítio de pessoa jurídica, os representados igualmente promovem a veiculação de textos e fotografias, com o fito de ofender e denegrir, de forma exacerbada e vexatória, a imagem de seus adversários, sejam eles partidos ou candidatos, mediante atos caluniosos, difamatórios e injuriosos dos mais diversos, como se observa de grande parte das notícias e fotos publicadas em referido site”, declara o procurador Sidney Madruga.
Madruga diz que o site utilizada montagens fotográficas, frases de efeito e até palavras de baixo calão com conotação sexual ou preconceituosa contra políticos.
As postagens, segundo o procurador, são reproduzidas e espalhadas pelo Facebook e Twitter:
“Acresça-se que boa parte das notícias veiculadas no site da ‘ONG Brasil No Corrupt (Mãos Limpas)’, igualmente são reproduzidas nas redes sociais Facebook e Twitter, o que só amplia o seu poder de repercussão e captação propagandística de eleitores, em benefício direto, sobretudo, de Jair e Flávio Bolsonaro, configurando-se, outrossim, além de um vínculo indisfarçável, intenso e constante entre os representados, em verdadeiro abuso de poder político/econômico a ser apurado na esfera própria”, conclui a representação.

Defensoria pede R$ 1 milhão de indenização a pastor que defendeu "cura gay"


O ex-secretário de Direitos Humanos do Rio Ezequiel Teixeira (PMB-RJ) foi exonerado do cargo pelo governador Luiz Fernando Pezão na última quarta-feira (17)

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro impetrou, nesta sexta-feira (19), uma ação civil pública de reparação de danos morais coletivos em que pede indenização de R$ 1 milhão ao ex-secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Ezequiel Teixeira, filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB).
Deputado federal e pastor evangélico, ele foi demitido do cargo pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) na última quarta (17), mesmo dia da publicação de entrevista ao jornal "O Globo" na qual afirmou acreditar na "cura gay" e comparou a homossexualidade à aids e ao câncer. O ex-presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio), Paulo Melo (PMDB), assumiu o posto.
Para a Defensoria, a indenização é cabível em função da humilhação pública da comunidade LGBT, e deve ser revertida em ações de promoção dos direitos da população LGBT no âmbito da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
Além da indenização, a ação também requer que o ex-secretário pague a publicação de texto informativo da Defensoria Pública, esclarecendo sobre os direitos da população LGBT, em veículo de grande circulação no Estado do Rio de Janeiro, com o mesmo destaque e extensão da entrevista concedida a "O Globo". A pena solicitada para o descumprimento da decisão é de multa diária de R$ 10 mil.
Em nota pública divulgada nesta quinta-feira (18), a Defensoria afirmou que "o Estado Democrático fundado pela Constituição de 1988 é baseado no princípio da dignidade da pessoa humana, o que implica no reconhecimento pleno de todas as formas de afeto e sexualidade, bem como das múltiplas configurações familiares possíveis, todas merecedoras de igual proteção".
A reportagem não conseguiu localizar Teixeira, na noite desta sexta-feira (19), para ouvi-lo sobre a iniciativa da Defensoria Pública.
Leia mais em: http://zip.net/bjsVtW

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Fernando Henrique Cardoso foi inspiração para Gibson, diz José de Abreu


José de Abreu como o Gibson de "A Regra do Jogo"

Figura sempre polêmica no Twitter e acostumado a críticas por suas posições políticas, o ator José de Abreu revelou sua inspiração para compor Gibson, Pai da facção criminosa em "A Regra do Jogo", em entrevista ao programa "Morning Show", da Rádio Jovem Pan nesta sexta-feira (19).
"Falaram esses dias (no Twitter) que eu sou ladrão e que me inspirei no Lula para o Gibson... Magina, eu me inspirei no FHC, o Lula é pobre! O cara (FHC) mandou fazer aborto! (...) E eu votei no FHC, viu? Ele era meu ídolo na infância, ele era de esquerda!", afirmou ele, que é militante do PT.

Segundo o ator, foi preciso convencer a diretora geral da novela, Amora Mautner, de que esse seria o papel ideal. "Não sabia que teria essa dimensão! A Amora me falou que tinha dois personagens para eu fazer e um era rico e outro pobre. Eu queria o rico e ela queria que eu fizesse o pobre!", diz.

O ator adianta os rumos da trama e conta que, a partir do capítulo 162, a mansão dos Stewart "vai virar um inferno". "Não tem avô, nem mãe, isso não é possível porque é um sonho muito pessoal do Gibson! Quando ele conta sobre o assalto que sua família sofreu e viu que a polícia não fez nada, percebe-se que foi aí que ele resolveu fazer justiça e montou a facção."

Em entrevista recente ao UOL, Abreu disse não saber, no entanto, o desfecho de seu personagem, que pode tomar caminhos imprevisíveis. "Ele pode ser preso, pode ser morto, pode pegar um jato para a Suíça dando uma banana para todo mundo. Quero um final legal para a novela. É tudo tão confuso no Brasil... Não sei como vai terminar essa operação Lava Jato, que só tem delação premiada, bandido acusando bandido... Tem que ter prova! Sem isso não existe justiça. Gibson pode muito bem fugir com um habeas corpus do Supremo, como acontece com vários", compara.
Leia mais em: http://zip.net/bqsWlT

Não basta ser Dutra, tem que ser Cordeiro...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Que país é esse?



Prisão não foi feita para os donos do poder


Prisão não foi feita para os donos do poder
Publicado por Luiz Flávio Gomes - 9 meses atrás

O direito é instrumento de poder. Nada no mundo jurídico é construído ao acaso. A pena de prisão foi feita pelos donos do poder, não (evidentemente) para os donos do poder. Sérgio Moro rompeu com essa lógica do sistema. Mas sua rebeldia (inclusive frente ao ordenamento jurídico) não durou nem cinco meses. Por três votos a dois, o STF (Segunda Turma) deferiu o habeas corpus impetrado por Alberto Toron e mandou soltar nove executivos das empreiteiras envolvidas na Lava Jato, incluindo Ricardo Pessoa, dono da UTC, que foi acusado de ser o “chefe” desse cartel (desse clube) que, desde Juscelino Kubitschek, mancomunado com agentes financeiros, políticos e altos escalões administrativos, exercita, de forma continuada, uma das mais nefastas roubalheiras cleptocratas do país (corrupção e fraudes nas licitações públicas, que financiam as campanhas eleitorais de praticamente todos os políticos).
As massas rebeladas, que apoiaram ardorosamente a cruzada prisional do juiz Moro – novo salvador da pátria consoante o inconsciente coletivo -, vão espernear, gritar, descrer mais ainda no funcionamento da Justiça criminal, mas tudo isso porque sua grande maioria não tem consciência crítica sobre o funcionamento da pena de prisão (que é uma das ferramentas mais potentes do exercício do poder). Poderosos somente ficam na cadeia quando perdem o poder e se tornam inimigos de outros poderosos.
Sempre que as massas obnubiladas pedem ardentemente mais prisão, os donos do poder (classes dominantes) atendem ao pedido prontamente (e foi assim que o Brasil chegou ao 3º lugar no ranking mundial, com mais de 700 mil presos, incluindo os domiciliares – a maioria deles sem ter cometido crime violento). Elas, no entanto, ignoram que a prisão sempre foi feita pelos donos do poder (incluindo as empreiteiras), não para os donos do poder (= donos do poder econômico, financeiro, político e administrativo).
A prisão nasceu (como pena disciplinar) no século XVIII, precisamente quando a burguesia francesa ascendeu ao poder (em 1789). Antes a prisão era usada apenas como local para a detenção provisória do inimigo (judeus, hereges, bruxas, marginalizados, dissidentes, contestadores do rei ou dos senhores feudais etc.), que, no final do “processo”, normalmente, era condenado à pena de morte. Seja como medida cautelar (tempo das sanções corporais), seja como pena (era das sanções disciplinares, como afirma Foucault), a prisão é uma sanção reservada aos inimigos de quem detém o poder (ou de quem está estabilizado socialmente).
Em relação aos amigos (cidadãos das classes sociais abastadas ou confortadas) impõe-se reconhecer que o sistema criminal foi inteiramente projetado para, em primeiro lugar, garantir sua impunidade. Quando condenados, raramente o são com a pena de prisão. Assim funciona o sistema (muito mal compreendido pelas massas vagantes e errantes). Deu, portanto, a lógica no julgamento do STF que, enfocando os empreiteiros como “cidadãos” (não como inimigos), substituiu a prisão por medidas alternativas. Isso se deu porque era extremamente duvidosa a fundamentação jurídica da prisão (os advogados, enfaticamente, sempre contestaram o “abuso”) e também porque entrou em jogo (no escândalo do petrolão) a liberdade dos donos do poder (os que mandam e desmandam no país).
A decisão do STF, por coerência, foi estendida a todos os demais presos na mesma situação. É de se lamentar que ele, também sem consciência crítica, não tenha fixado altíssimas fianças, muito adequadas para os acusados de corrupção. Serão raras (doravante) as delações dos donos do poder. Omertà sempre foi a regra dos mafiosos. Os processos criminais vão demorar muitos anos para acabar (a morosidade da Justiça frente aos poderosos não é fruto do acaso). Os recursos são infinitos, porque constituem a base de sustentação das prescrições. Assim funciona o sistema da Justiça criminal. Aliás, não há nenhuma novidade: sempre foi assim. Se tudo terminar em pizza não será surpresa.

As duas prováveis consequências da decisão do STF são: (a) mais ladrões de galinha nos presídios; é dessa maneira que a Justiça “vende” para a população enfurecida (e inconsciente) a sensação (ilusão) de que o sistema criminal “funciona”; (b) possível incremento da sonegação de impostos (incluindo a corrupção dos “juízes” do Carf, depósitos criminosos no sistema financeiro HS (im) BCilizado etc.) como meio de contestar “tudo que está aí” (um Estado governado e dominado pelas bandas putrefatas das classes dominantes, que são as responsáveis pela ladroagem cleptocrata que distingue o Brasil como país subdesenvolvido; tais classes nem sequer empobrecidas são, mesmo quando apanhadas nas suas escabrosas e reiteradas pilhagens do patrimônio público, que constituem uma das formas culturalmente aceitas – por enorme parcela da população brasileira – de acumulação – ilícita – de riqueza).

Globo diz que nunca foi informada sobre contrato fictício de ex-amante de FHC

Mirian disse que FHC utilizou uma empresa para enviar recursos ao exterior
Mirian disse que FHC utilizou uma empresa para enviar recursos ao exterior
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A TV Globo divulgou nota prestando esclarecimentos sobre a relação trabalhista com jornalista e ex-funcionária Mirian Dutra Schmidt, que foi amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nos anos 1980 e 1990. O comunicado foi levado ao ar no "Jornal Hoje", na tarde desta quinta-feira (18).
Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Mirian afirmou que FHC utilizou a empresa Brasil S. A Exportação e Importação para enviar recursos para ela ao exterior.
Segundo a jornalista, a transferência ocorreu por meio de uma assinatura de contrato fictício de trabalho, firmado entre 2002 e 2006. "Eu trabalhava na TV Globo e tive um corte de 40% no salário, em 2002. Me pagavam US$ 4.000. Eu estava superendividada, vivia de cartões de crédito e fazendo empréstimo no banco. Me arrumaram esse contrato para pagar o resto", disse ela ao jornal.
Em comunicado, a Globo disse que "não interfere na vida privada de seus colaboradores. Informa, porém, que jamais foi informada por Mirian Dutra de contratos fictícios de trabalho e que, se informada, condenaria a prática".
A emissora declarou ainda "que o contrato de colaboradora de Miriam Dutra foi modificado, com mudanças em suas atribuições, o que acarretou nova remuneração, tudo segundo a lei vigente no país em que trabalhava."
A emissora encerrou a nota dizendo que "durante os anos em que colaborou com a TV Globo, Mirian Dutra sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo."
À publicação, FHC negou ter usado uma empresa para bancar Mirian, mas admitiu ter enviado recursos para o filho dela, Tomás Dutra.
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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Esse texto reflete o meu pensamento. "Querido Brasil"

Querido Brasil,
O Carnaval acabou. O “ano novo” finalmente vai começar e eu estou te deixando para voltar para o meu país.
Assim como vários outros gringos, eu também vim para cá pela primeira vez em busca de festas, lindas praias e garotas. O que eu não poderia imaginar é que eu passaria a maior parte dos quatro últimos anos dentro das suas fronteiras. Aprenderia muito sobre a sua cultura, sua língua, seus costumes e que, no final deste ano, eu me casaria com uma de suas garotas.
Não é segredo para ninguém que você está passando por alguns problemas. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relação à segurança, uma enorme desigualdade social e agora, com uma possível epidemia do Zika vírus, uma crise ainda maior na saúde.
Durante esse tempo em que estive aqui, eu conheci muitos brasileiros que me perguntavam: “Por quê? Por que o Brasil é tão ferrado? Por que os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?”.
No passado, eu tinha muitas teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. Mas recentemente eu cheguei a uma conclusão. Muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão meio ofensiva, mas depois de trocar várias ideias com alguns dos meus amigos, eles me encorajaram a dividir o que eu acho com todos os outros brasileiros.
Então aí vai: é você.
Você é o problema.
Sim, você mesmo que está lendo esse texto. Você é parte do problema. Eu tenho certeza de não é proposital, mas você não só é parte, como está perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou do PT. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é a cultura. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.

O problema é tudo aquilo que você e todo mundo a sua volta decidiu aceitar como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja certo.
Quer um exemplo?
Imagine que você está de carona no carro de um amigo tarde da noite. Vocês passam por uma rua escura e totalmente vazia. O papo está bom e ele não está prestando muita atenção quando, de repente, ele arranca o retrovisor de um carro super caro. Antes que alguém veja, ele acelera e vai embora.
No dia seguinte, você ouve um colega de trabalho que você mal conhece dizendo que deixou o carro estacionado na rua na noite anterior e ele amanheceu sem o retrovisor. Pela descrição, você descobre que é o mesmo carro que seu brother bateu “sem querer”. O que você faz?
A) Fica quieto e finge que não sabe de nada para proteger seu amigo? Ou
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?
Eu acredito que a maioria dos brasileiros escolheria a alternativa A. Eu também acredito que a maioria dos gringos escolheria a alternativa B.
Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é uma forma de egoísmo.
Eu percebo que vocês brasileiros são solidários, se sacrificam e fazem de tudo por suas famílias e amigos mais próximos e, por isso, não se consideram egoístas.
Mas, infelizmente, eu também acredito que grande parte dos brasileiros seja extremamente egoísta, já que priorizar a família e os amigos mais próximos em detrimento de outros membros da sociedade é uma forma de egoísmo.
Sabe todos aqueles políticos, empresários, policiais e sindicalistas corruptos? Você já parou para pensar por que eles são corruptos? Eu garanto que quase todos eles justificam suas mentiras e falcatruas dizendo: “Eu faço isso pela minha família”. Eles querem dar uma vida melhor para seus parentes, querem que seus filhos estudem em escolas melhores e querem viver com mais segurança.
É curioso ver que quando um brasileiro prejudica outro cidadão para beneficiar sua família, ele se acha altruísta. Ele não percebe que altruísmo é abrir mão dos próprios interesses para beneficiar um estranho se for para o bem da sociedade como um todo.
Além disso, seu povo também é muito vaidoso, Brasil. Eu fiquei surpreso quando descobri que dizer que alguém é vaidoso por aqui não é considerado um insulto como é nos Estados Unidos. Esta é uma outra característica particular da sua cultura.
Algumas semanas atrás, eu e minha noiva viajamos para um famoso vilarejo no nordeste. Chegando lá, as praias não eram bonitas como imaginávamos e ainda estavam sujas. Um dos pontos turísticos mais famosos era uma pedra que de perto não tinha nada demais. Foi decepcionante.
Quando contamos para as pessoas sobre a nossa percepção, algumas delas imediatamente disseram: “Ah, pelo menos você pode ver e tirar algumas fotos nos pontos turísticos, né?”.
Parece uma frase inocente, mas ela ilustra bem essa questão da vaidade: as pessoas por aqui estão muito mais preocupadas com as aparências do que com quem eles realmente são.
É claro que aqui não é o único lugar no mundo onde isso acontece, mas é muito mais comum do que em qualquer outro país onde eu já estive.
Isso explica porque os brasileiros ricos não se importam em pagar três vezes mais por uma roupa de grife ou uma joia do que deveriam, ou contratam empregadas e babás para fazerem um trabalho que poderia ser feito por eles. É uma forma de se sentirem especiais e parecerem mais ricos. Também é por isso que brasileiros pagam tudo parcelado. Porque eles querem sentir e mostrar que eles podem ter aquela super TV mesmo quando, na realidade, eles não tenham dinheiro para pagar. No fim das contas, esse é o motivo pelo qual um brasileiro que nasceu pobre e sem oportunidades está disposto a matar por causa de uma motocicleta ou sequestrar alguém por algumas centenas de Reais. Eles também querem parecer bem sucedidos, mesmo que não contribuam com a sociedade para merecer isso.
Muitos gringos acham os brasileiros preguiçosos. Eu não concordo. Pelo contrário, os brasileiros tem mais energia do que muita gente em outros lugares do mundo (vide: Carnaval).
O problema é que muitos focam grande parte da sua energia em vaidade em vez de produtividade. A sensação que se tem é que é mais importante parecer popular ou glamoroso do que fazer algo relevante que traga isso como consequência. É mais importante parecer bem sucedido do que ser bem sucedido de fato.
Vaidade não traz felicidade. Vaidade é uma versão “photoshopada” da felicidade. Parece legal vista de fora, mas não é real e definitivamente não dura muito.
Se você precisa pagar por algo muito mais caro do que deveria custar para se sentir especial, então você não é especial. Se você precisa da aprovação de outras pessoas para se sentir importante, então você não é importante. Se você precisa mentir, puxar o tapete ou trair alguém para se sentir bem sucedido, então você não é bem sucedido. Pode acreditar; os atalhos não funcionam aqui.
E sabe o que é pior? Essa vaidade faz com que seu povo evite bater de frente com os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e acaba ou ferrando o outro pelas costas, ou indiretamente só para não gerar confronto.
Por aqui, se alguém está 1h atrasado, todo mundo fica esperando essa pessoa chegar para sair. Se alguém decide ir embora e não esperar, é visto como cuzão. Se alguém na família é irresponsável e fica cheio de dívidas, é meio que esperado que outros membros da família com mais dinheiro ajudem a pessoa a se recuperar. Se alguém num grupo de amigos não quer fazer uma coisa específica, é esperado que todo mundo mude os planos para não deixar esse amigo chateado. Se em uma viagem em grupo alguém decide fazer algo sozinho, este é considerado egoísta.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
Como um gringo que geralmente não liga a mínima sobre o que as pessoas pensam de mim, eu acho muito difícil não enxergar tudo isso como uma forma de desrespeito e auto sabotagem. Em diversas circunstâncias eu acabo assistindo os brasileiros recompensarem as “vítimas” e punirem àqueles que são independentes e bem resolvidos.
Por um lado, quando você recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, você está dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. Na verdade, você faz com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém em vez de ensina-la a ser responsável.
Por outro lado, quando você pune alguém por ser bem resolvido, você desencoraja pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação que esse país tanto precisa. Você impede que o país saia dessa merda que está e cria ainda mais espaço para líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, você cria uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto, ou nos piores casos, tirando a vida do outro.
Às vezes, a melhor coisa que você pode fazer por um amigo que está sempre atrasado é ir embora sem ele. Isso vai fazer com que ele aprenda a gerenciar o próprio tempo e respeitar o tempo dos outros.
Outras vezes, a melhor coisa que você pode fazer com alguém que gastou mais do que devia e se enfiou em dívidas é deixar que ele fique desesperado por um tempo. Esse é o único jeito que fará com que ele aprenda a ser mais responsável com dinheiro no futuro.
Eu não quero parecer o gringo que sabe tudo, até porque eu não sei. E deus bem sabe o quanto o meu país também está na merda (eu já escrevi aqui sobre o que eu acho dos EUA).

Só que em breve, Brasil, você será parte da minha vida para sempre. Você será parte da minha família. Você será meu amigo. Você será metade do meu filho quando eu tiver um.
E é por isso que eu sinto que preciso dividir isso com você de forma aberta, honesta, com o amor que só um amigo pode falar francamente com outro, mesmo quando sabemos que o que temos a dizer vai doer.
E também porque eu tenho uma má notícia: não vai melhorar tão cedo.
Talvez você já saiba disso, mas se não sabe, eu vou ser aquele que vai te dizer: as coisas não vão melhorar nessa década.
O seu governo não vai conseguir pagar todas as dívidas que ele fez a não ser que mude toda a sua constituição. Os grandes negócios do país pegaram dinheiro demais emprestado quando o dólar estava baixo, lá em 2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise.
Os preços das commodities estão extremamente baixos e não apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos dinheiro entrando no país. Sua população não é do tipo que poupa e sim, que se endivida. As taxas de desemprego estão aumentando, assim como os impostos que estrangulam a produtividade da classe trabalhadora.
Você está ferrado. Você pode tirar a Dilma de lá, ou todo o PT. Pode (e deveria) refazer a constituição, mas não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora você vai ter que viver com isso por um tempo.
Se prepare para, no mínimo, 5-10 anos de oportunidades perdidas. Se você é um jovem brasileiro, muito do que você cresceu esperando que fosse conquistar, não vai mais estar disponível. Se você é um adulto nos seus 30 ou 40, os melhores anos da economia já fazem parte do seu passado. Se você tem mais de 50, bem, você já viu esse filme antes, não viu?
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas.
O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo.
Ao contrario de outras revoluções externas que fazem parte da sua história, essa revolução precisa ser interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o seu coração e sua alma.

Você precisa escolher ver as coisas de um jeito novo. Você precisa definir novos padrões e expectativas para você e para os outros. Você precisa exigir que seu tempo seja respeitado. Você deve esperar das pessoas que te cercam que elas sejam responsabilizadas pelas suas ações. Você precisa priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e qualquer interesse pessoal ou da sua família e amigos. Você precisa deixar que cada um lide com os seus próprios problemas, assim como você não deve esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os seus.
Essas são escolhas que precisam ser feitas diariamente. Até que essa revolução interna aconteça, eu temo que seu destino seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
Você tem uma alegria que é rara e especial, Brasil. Foi isso que me atraiu em você muitos anos atrás e que me faz sempre voltar. Eu só espero que um dia essa alegria tenha a sociedade que merece.
Seu amigo,
Mark

Traduzido por Fernanda Neute

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dilma promete a Lula defesa moderada; reações mais enfáticas ficarão com PT


Nelson Almeida/AFP

Brasília, 13/02/2016 - A presidente Dilma Rousseff acertou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um roteiro para tentar afastar a crise do Palácio do Planalto, com o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato. A ideia é mostrar que o governo não está parado e cuida dos "reais" problemas do país, como o combate ao zika vírus, enquanto há uma "luta política" em curso e "ilações" que se transformam em denúncias.
A estratégia para enfrentar o agravamento da crise foi discutida ontem em reunião entre Dilma e Lula, num hotel de São Paulo. Dilma vai defender o ex-presidente das suspeitas contra ele, mas de forma moderada, sem entrar no mérito da Lava Jato. Ficou combinado que as reações mais enfáticas ficarão a cargo do PT.
A intenção da presidente é bater na tecla de que julgamentos precipitados embutem riscos e que há vazamentos "seletivos" das investigações, com o objetivo de prejudicar o governo. Provocada, Dilma responderá às perguntas sobre Lula, destacando não haver provas contra ele.
Um gesto neste sentido pode ser feito neste sábado (13), depois que a presidente participar domutirão do governo contra o mosquito Aedes aegypti, no Rio. Além disso, no ato político pela passagem dos 36 anos do PT, marcado para os dias 26 e 27 --também no Rio--, Dilma voltará a se solidarizar com o padrinho político.
Lula disse à sucessora que ela precisa mostrar, o quanto antes, que está governando porque, com a agenda dominada pela Lava Jato, desemprego e inflação alta, a percepção da sociedade acaba sendo a de que só há corrupção no país. O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, presente à reunião, concordou com esse diagnóstico.
O ex-presidente é alvo da Operação Zelotes, que investiga esquema suspeito de "compra" de medidas provisórias em seu governo. O Ministério Público de São Paulo, por sua vez, apura a suspeita de ocultação de patrimônio relacionada à compra de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá.
Apesar de admitir ter visitado o condomínio com o então presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, condenado à prisão, Lula nega ser proprietário do apartamento. A Lava Jato vasculha benfeitorias executadas por empresas envolvidas no escândalo da Petrobras em um sítio frequentado por Lula e sua família, em Atibaia, no interior paulista. Ele afirma que usa o sítio para descansar, mas garante não ser dono da propriedade.

Silêncio

Antes de se encontrar com Dilma, o ex-presidente comandou uma reunião com o Conselho do Instituto Lula e não quis falar sobre as suspeitas. Uma das participantes chegou a tocar no assunto para fazer a defesa de Lula e criticar a Lava Jato, mas foi interrompida por ele.
Lula argumentou que comentários sobre as investigações deveriam ficar para a reunião do Conselho Político do PT, marcada para segunda-feira. "Disse que as questões relativas a ele, ele mesmo enfrenta", relatou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Segundo Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula, o ex-presidente e seus advogados estão levantando documentos para apresentar uma "resposta cabal" sobre o sítio de Atibaia, nos moldes da defesa feita sobre o apartamento no Guarujá. Na escritura, o sítio de 173 mil metros quadrados está em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de um dos filhos de Lula.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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