Michel Temer mandou dois negociadores para resgatar Renan Calheiros no STF: o ministro Alexandre de Moraes e a Advogada-Geral da União, Grace Mendonça.
O Antagonista soube que eles passaram os últimos dias no gabinete de Cármen Lúcia, tentando arrebanhar o voto de dois ministros indecisos.
O STF não se limitou a manter Renan Calheiros no comando do Senado.
Os ministros manobram para que ele seja poupado também de uma denúncia por ter desacatado a ordem judicial.
Diz o Estadão:
“O próximo round no STF envolvendo Renan Calheiros será a decisão se ele deve ser punido por ter ignorado a ordem da Corte de se afastar da presidência do Senado.
Parte dos ministros avalia que, como foi derrubada, a liminar perdeu seu efeito”.
Claudio Dantas analisa a vergonhosa decisão do Supremo, que manteve Renan Calheiros, réu por peculato, na Presidência do Senado. É um dia histórico e trágico.
O Congresso Nacional agora articula uma emenda para blindar os presidentes da Câmara e do Senado.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A ideia é deixar claro que, se eles ficam impedidos de exercer a Presidência da República quando se tornam réus, também devem partilhar o benefício do chefe do Executivo de não ser responsabilizado por fato sem relação com o mandato”.
Raimundo Carreiro, acusado pela Lava Jato de ter recebido um milhão de reais do empreiteiro Ricardo Pessoa, foi eleito por unanimidade presidente do TCU.
É preciso reconhecer que os tribunais superiores estão bem representados.
Marco Aurélio Mello falou à Jovem Pan há pouco sobre a vexaminosa decisão do STF a favor de Renan Calheiros:
“O Supremo saiu, a meu ver, como a última trincheira da cidadania, desgastado. Também saiu desgastado o Senado. (...) As gerações futuras e a história serão cobradoras impiedosas (...) Não vejo com bons olhos a decisão do tribunal”, disse.
Marco Aurélio Mello desferiu um ataque direto aos colegas de Supremo:
“Eu digo que cada qual dos integrantes do Supremo tem que perceber a envergadura da cadeira e perceber que o Supremo é o órgão máximo do Judiciário, e que o exemplo vem de cima. Temos uma situação que pode se repetir e isso é péssimo em termos de segurança jurídica”, disse, à Jovem Pan.
Cármen Lúcia era a melhor aposta para assumir o Palácio do Planalto em caso de afastamento de Michel Temer.
ResponderExcluirOntem ela perdeu o lugar.
Porque o presidente da República não pode ser subalterno ao presidente do Senado, sobretudo quando se trata de Renan Calheiros.
E também porque Cármen Lúcia passou para o lado de lá, deixando de ser vista como uma figura institucional.
Michel Temer mandou dois negociadores para resgatar Renan Calheiros no STF: o ministro Alexandre de Moraes e a Advogada-Geral da União, Grace Mendonça.
ResponderExcluirO Antagonista soube que eles passaram os últimos dias no gabinete de Cármen Lúcia, tentando arrebanhar o voto de dois ministros indecisos.
Como se viu, a missão foi um sucesso.
O STF não se limitou a manter Renan Calheiros no comando do Senado.
ResponderExcluirOs ministros manobram para que ele seja poupado também de uma denúncia por ter desacatado a ordem judicial.
Diz o Estadão:
“O próximo round no STF envolvendo Renan Calheiros será a decisão se ele deve ser punido por ter ignorado a ordem da Corte de se afastar da presidência do Senado.
Parte dos ministros avalia que, como foi derrubada, a liminar perdeu seu efeito”.
No próximo round, vem o nocaute.
Claudio Dantas analisa a vergonhosa decisão do Supremo, que manteve Renan Calheiros, réu por peculato, na Presidência do Senado. É um dia histórico e trágico.
ResponderExcluirO Congresso Nacional agora articula uma emenda para blindar os presidentes da Câmara e do Senado.
ResponderExcluirDiz a Folha de S. Paulo:
“A ideia é deixar claro que, se eles ficam impedidos de exercer a Presidência da República quando se tornam réus, também devem partilhar o benefício do chefe do Executivo de não ser responsabilizado por fato sem relação com o mandato”.
Cármen Lúcia, segundo O Globo, foi “convencida da tese segundo a qual Renan é uma espécie de pilar sobre o qual equilibra-se a República”.
ResponderExcluirSe a República realmente se equilibra sobre Renan Calheiros, é melhor derrubar a República.
Raimundo Carreiro, acusado pela Lava Jato de ter recebido um milhão de reais do empreiteiro Ricardo Pessoa, foi eleito por unanimidade presidente do TCU.
ResponderExcluirÉ preciso reconhecer que os tribunais superiores estão bem representados.
Emílio Odebrecht “irá cumprir pena de quatro anos de prisão domiciliar”, segundo a Folha de S. Paulo.
ResponderExcluir“Ele cumprirá os dois primeiros anos no regime semiaberto, quando poderá trabalhar durante o dia e deverá se recolher em casa à noite.
Os dois anos restantes da pena serão cumpridos em regime aberto, quando ele deverá estar em casa nos finais de semana.
Emílio usará tornozeleira eletrônica nesse período”.
Essa é a pena por ter engendrado o maior esquema de propinas de todos os tempos.
Se tivesse esperado mais um pouco, o "amigo de Lula" seria inocentado pelo S
Marco Aurélio Mello falou à Jovem Pan há pouco sobre a vexaminosa decisão do STF a favor de Renan Calheiros:
ResponderExcluir“O Supremo saiu, a meu ver, como a última trincheira da cidadania, desgastado. Também saiu desgastado o Senado. (...) As gerações futuras e a história serão cobradoras impiedosas (...) Não vejo com bons olhos a decisão do tribunal”, disse.
Marco Aurélio Mello desferiu um ataque direto aos colegas de Supremo:
ResponderExcluir“Eu digo que cada qual dos integrantes do Supremo tem que perceber a envergadura da cadeira e perceber que o Supremo é o órgão máximo do Judiciário, e que o exemplo vem de cima. Temos uma situação que pode se repetir e isso é péssimo em termos de segurança jurídica”, disse, à Jovem Pan.
Nesse caso, o exemplo veio de baixo.